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Gestão de Geélison é alvo de investigação por desvios de recursos. Ex-prefeito nega as acusações

Por Jornal Acontece / Da redação - Com Informações do G1

Um ex-prefeito, quatro secretários e mais 11 pessoas foram indiciadas por organização criminosa, desvios de recursos públicos, corrupção ativa e passiva, após conclusão de um inquérito que investigava fraudes em Brasília de Minas (MG).

Segundo a Polícia Civil, o prejuízo pode superar mais de R$ 1,2 milhão. Os nomes dos indiciados não foram divulgados, o que dificulta a localização das defesas.


O G1 e a Inter TV conseguiram confirmar que o ex-prefeito é Geelison Ferreira da Silva e a notícia da investigação tornou pública na sexta-feira dia 17 de dezembro.

Segundo a investigação da Polícia Civil de Minas Gerais “o esquema envolvia a contratação de veículos e máquinas pesadas através de uma cooperativa com desvio de recursos por meio de falsificação de notas fiscais".

Conforme a investigação, alguns dos serviços contratados eram prestados em partes e outros não chegavam a ser feitos.

“Serviços prestados por veículos do município eram registrados como se fossem feitos pela instituição privada, com emissão de notas de faturamento emitidas em favor da instituição privada, gerando pagamento indevido para a cooperativa", explicou o delegado Flávio Cavalcanti, conforme a notícia do G1 Grande Minas. Ainda de acordo com a PCMG, a movimentação financeira do ex-prefeito também foi investigada.

“Em menos de um ano de mandato, ele fez a aquisição de oito lotes à vista em valores que chegam a quase R$320 mil reais, no mesmo período, o salário dele como prefeito somou-se pouco mais de R$ 120mil, ultrapassando substancialmente sua renda com a função exercida.”

Geélison Silva se manifestou por meio de nota. O ex-prefeito nega as acusações.


"A Referida notícia foi recebida com surpresa pelo ex-Prefeito, pois os fatos denunciados no mencionado inquérito já haviam sido objeto de investigação na Câmara Municipal de Brasília de Minas e de apuração por uma auditoria especial realizada na Prefeitura Municipal, ambas concluindo pela ausência de elementos indicadores de fraude, prejuízo à Municipalidade ou ainda vantagem ilícita obtida por algum agente ou particular.


De fato, todos os serviços prestados ao Município de Brasília de Minas, em especial por meio da contratação de veículos e de máquinas pesadas, foram regularmente executados, com valores devidamente declarados e de acordo com o preço de mercado.


Tanto é assim que o Ministério Público de Minas Gerais, apesar de provocado a investigar os referidos fatos, após receber o relatório Final da Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Municipal de Brasília de Minas, arquivou o processo, por ausência de fatos típicos.


Aguarda-se, assim, que as conclusões do inquérito policial sejam revertidas pelo Poder Judiciário, para que seja feita justiça", diz a nota do ex-prefeito.

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