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Sem PMs nas ruas, Espírito Santo registra 87 mortes, diz sindicato


A paralisação dos policiais militares no Espírito Santo chega ao 5º dia e o estado já registrou 87 mortes violentas, segundo Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo, nesta quarta-feira (8). A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) ainda não tem um balanço.


Nesta quarta, os ônibus não circulam na Grande Vitória, escolas e faculdades estão fechadas, postos de saúde e prefeituras não terão atendimento. Alguns bancos e shoppings também não estão funcionando.


O Espírito Santo está sem a PM nas ruas por causa dos protestos de familiares de policiais que bloqueiam as saídas dos batalhões. As famílias pedem reajuste salarial para a categoria, que é proibida de fazer greve. Desde sábado (4), o estado vive uma onda de violência com mortes, saques e assaltos.


A reunião entre mulheres de PMs, associações dos militares e deputados estaduais e a Senadora Rose de Freitas, na Assembleia Legislativa do Espírito Santo terminou sem acordo e os protestos nas portas dos batalhões continuam no estado. As manifestantes querem um encontro com o governo estadual, nesta quarta, mas não há nada marcado.


Esposa de policial, a manifestante Thamires da Silva disse que espera o diálogo com o governo. "Queremos antecipar o diálogo o quanto antes. Nossa pauta pede o reajuste de 43% referentes aos últimos três anos em que isso não aconteceu, além da anistia dos PMs para que eles não sofram retaliações. Só após essas duas exigências serem aceitas, poderemos negociar a saída dos policiais", disse.

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