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Dono da boate Kiss revela que tentou se matar e hoje trabalha recolhendo pneus


Elissandro Spohr conhecido como Kiko, um dos donos da boate Kiss, revelou que tentou se suicidar após o incêndio que matou 242 pessoas e deixou mais de 630 feridos em janeiro de 2013 na cidade de Santa Maria (RS). Ele deu uma entrevista exclusiva para Gugu Liberato no Programa do Gugu, desta quarta-feira na TV Record e falou como está levando a vida três anos após a tragédia.


Tudo mudou depois do incêndio. Intimidado pela população, sobretudo pelos parentes e amigos das vítimas, Kiko teve que se mudar de Santa Maria, “tive que praticamente fugir”, disse ele.

Toda a família sofreu junto com Kiko. Ele diz que a mãe ficou doente e a esposa vive com medo. Hoje, sua maior preocupação é com a filha, de quase três anos. “Tenho medo da minha filha não ter uma vida normal”, disse.


“Eu era o cara. Tinha todos os amigos, todas as amigas. Eu tinha uma banda, tocava em todas os lugares, tinha uma boate que estava funcionando bem, tinha um carro bom. Minha família estava bem, eu morava bem, eu estava bem. Mas isso acabou”, revela.


“Não sou mais feliz”, diz Kiko sobre a vida atualmente. Hoje ele trabalha recolhendo pneus usados para revenda, ofício que aprendeu quando ainda era jovem.


Kiko não era o único dono da Kiss, mas foi o mais exposto e o que sofreu mais críticas após a tragédia. Além dele, são réus no processo criminal o sócio Mauro Hoffmann e os músicos Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que tocava na boate Kiss na noite da tragédia.

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