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Igrejas cristãs divergem sobre aborto em casos de microcefalia


Representantes de igrejas cristãs no Brasil têm opiniões diferentes sobre a autorização para o aborto em casos de microcefalia. Para a CNBB, a epidemia de zika no Brasil não justifica a interrupção da gravidez. Enquanto a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil diz que ainda não tem posição formada, setores da Igreja Batista acham que a mulher deve ter direito ao aborto no caso de microcefalia.

“Hoje, a gente tem uma resposta possível, não a ideal. Essa discussão é muito recente. O propósito da igreja é sempre pela vida”, disse dom Flávio Irala, bispo da Igreja Anglicana. “Mas não podemos ficar nos escondendo de debates polêmicos”, afirmou. Na sexta-feira passada, a ONU pediu que os países atingidos pelo zika permitam o acesso de mulheres à contracepção e ao aborto. A microcefalia é uma malformação na qual os bebês nascem com a cabeça menor que o normal e, na maioria dos casos, leva ao retardo mental.

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