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Juros elevados do cartão podem se tornar armadilha para consumidor


A expansão dos lucros dos bancos em meio ao quadro de recessão econômica não tem sido suficiente para baratear o custo do crédito fornecido ao consumidor. Em dezembro de 2015, os juros rotativos do cartão chegaram à casa dos 431,4% ao ano, um recorde, de acordo com o Banco Central.


No ano passado, as compras com cartões movimentaram R$ 1,05 trilhão, um crescimento de 9% em relação a 2014. Desse total, R$ 648 bilhões foram somente operações de crédito, enquanto as compras feitas no débito registraram R$ 402 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).


A dica de economistas para quem perdeu totalmente o controle nos gastos com o cartão de crédito é buscar por juros menores. Há diversas linhas de crédito mais acessíveis no mercado, conforme explica a coordenadora do setor de pesquisas da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), Thaize Martins Moreira.


“Os juros do cartão de crédito são compostos. É como se a dívida fosse elevada três ou quatro vezes a cada ano. Por isso, mil reais hoje chegam a mais de 10 mil em cerca de quatro anos. Dependendo do caso, vale a pena até mesmo buscar empréstimos para quitar as dívidas do cartão, já que elas crescem numa velocidade muito alta”, explica.

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