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Dilma reduz meta do Minha Casa em 1 milhão de moradias


A presidente Dilma Rousseff reconheceu oficialmente, pela primeira vez, que não vai cumprir a meta de campanha à reeleição de construir 3 milhões de moradias na terceira etapa do Minha Casa Minha Vida até o fim de 2018, quando acaba o segundo mandato.


“Nós estamos fechando agora o Minha Casa Minha Vida 3 e nós estamos calculando que vai ser… Nós tivemos de rever os valores. Nós também passamos por dificuldades. O Brasil passa por dificuldades. Nós estamos calculando que iremosfazer em torno de 2 milhões mais de moradias até 2018”, discursou a presidente ontem. Ela participou de cerimônia em Indaiatuba (SP), com entregas simultâneas em outras nove cidades.


Neste ano, a Caixa começou as contrações das faixas 2 e 3 do MCMV, que beneficiam famílias com renda mensal de até R$ 3,6 mil e R$ 6,5 mil, respectivamente, mas deixou de fora a população que mais precisa do programa, as faixas 1 e 1,5, porque o governo não tem dinheiro para os subsídios.


A solução será jogar para o FGTS uma parcela ainda maior da conta dos subsídios dos financiamentos do programa. Assim, haverá redução dos recursos do Orçamento para subsidiara aquisição das unidades habitacionais. A parcela de recursos públicos como contrapartida aos subsídios é de 17,5% e deve cair para 11%. Para compensar a queda, a parcela do FGTS deve subir de 82,5% para 89%. Não é a primeira vez que o go* verno recorre a essa estratégia. Quando foi criado, em 2009, o Tesouro cobria 25% dos subsídios e o FGTS, os outros 75%.

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